segunda-feira, janeiro 10

ABERTO A COMENTÁRIOS


Quem acompanha meu blog, já deve ter percebido que não há como comentar as postagens...
Pois bem... Vejamos... O que direi ? ... Huummm... rs... É que é tão difícil ser avaliada, julgada...
Entretanto, tenho recebido dicas carinhosas para que eu abra a possibilidade de comentários! A primeira vez que isso aconteceu foi no "cine pipoca" - nossa as pessoas realmente tem uma relação mágica com os filmes!!! Acabei tendo conversas ótimas por causa daquela lista, mas em nenhuma delas saí sem uma bronca, tipo: "mas como você foi esquecer de...?"  E agora na última postagem, além de ter percebido um número bastante significativo na estatística, soube que muitas pessoas gostariam de comentar mas não puderam... Perdoem-me, se na maioria das vezes sou Dorothy caminhando pela estrada de tijolos amarelos, não é difícil de ver em mim, o espantalho, o homem  de lata e principalmente o leão covarde!
Um episódio emblemático, que resume bem do que eu estou falando foi a pouco tempo atrás, na última etapa de avaliação para o mestrado (a entrevista), meu Deus, que suplício... Resolvi perguntar primeiro como era uma entrevista de mestrado para um amigo muito querido, bom digamos que ele tenha sido bastante didádico - " vão tentar de destruir, te humilhar"...rs...
Lá eu, sentada em um corredor escuro, uma chuva torrencial, e pessoas silenciosas saindo uma a uma daquela salinha iluminada lá ao fundo... A última; heis me aqui! Três doutores, sentados a minha frente e o primeiro a falar, pareceu-me do início ao fim o mais severo:" - Tudo bem?" sabia que era uma pergunta formal, que não queriam realmente saber como eu estava passando, era só uma forma de começar um diálogo, mas como eu já tinha resolvido que nem tentaria disfarçar meu despreparo, respondi de imediato: "- Não!" Reigotta, um dos doutores parou de brincar com sua bic entre os dedos e me perguntou "Por que você não esta bem?" Eu: - Por que vou ser julgada pelo que eu sei, e isso me dá medo! Bom, o que se seguiu foram cinquenta e cinco minutos de entrevista, muitas, muitas perguntas... Como João Leopoldo, um dia comentou "parecia que eu estava em um filme de Stanley Kubrick, e alguma coisa ia dar errado" e deu... "Por favor, fale sobre a o intermédio da violência simbólica e a concreta sob a visão de... (nem sei como pronunciar o nome do pensador, era tão cheia de consoantes...nem uma vogal para eu me apegar ao som) ... "Não sei"... Ai, mil borboletas bateram suas asas geladas em meu ventre, eu queria me levantar, me desculpar pelo tempo perdido e sumir, afinal estávamos falando do meu projeto, que eu fiz, não de um assunto que eu sequer tinha ouvido falar... Mas quem podia me destruir, me humilhar, foi de uma generosidade tão singular... "Depois, lhe passarei o nome é muito importante que você conheça, irá acrescentar muito a tua pesquisa" e pois a falar sobre do que se tratava o assunto...
Saí de lá, tão feliz, mas tão feliz... Com uma sensação que deveria ter levado um vinho, pois passaria tardes e tardes conversando com aqueles homens tão gentis, até esqueci que eu fui julgada e avaliada...
Bem, tudo isso pra dizer que podem postar comentários, viu?... rs... É a minha cara...rsrsrsrs ... Beijos a todos e sejam bem vindos!

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