... afastar-me do tumulto dos cemitérios.
Quero dormir o sono do menino
que quis cortar seu coração em alto-mar.
[...] Quero dormir por um instante,
um instante, um minuto, um século;
que todos saibam, porém, que não morri;
que há um estábulo de ouro em meus lábios;
que sou o pequeno amigo do vento Oeste;
que sou a sombra imensa de minhas lágrimas.
(Federico García Lorca- Divã do Tamarit / De la muerte oscura)
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