Pássaro Negro que cantas no morrer da noite
Pegue estas asas quebradas e aprenda a voar
A vida toda
Você só estava esperando este momento para decolar.
Pássaro Negro cantando no morrer da noite
Pegue estes olhos fundos e aprenda a enxergar
A vida toda
Você só estava esperando este momento para ser livre.
Pássaro Negro, voe.
Pássaro Negro, voe
Para o clarão da escura noite.
Pássaro Negro, voe.
Pássaro Negro, voe
Para o clarão da escura noite.
Pássaro Negro que cantas no morrer da noite
Pegue estas asas quebradas e aprenda a voar
A vida toda
Você só estava esperando este momento chegar
Você só estava esperando este momento chegar
Você só estava esperando este momento chegar
... Tenho corrido muitos estes dias, com mais veemência há dois dias! Sou praticamente um "Forrest Gump" sem entender a vida, que se coloca a correr por não ter a mínima idéia do que fazer.
Quando eu tinha o mar, e tudo ficava confuso era pra lá que eu ia... correndo! Jogar-me contra o mar, lutar contra suas forças e ser abraçada por suas águas era algo que acalmava, aplacava as fúrias, situava-me no mundo como fazendo parte dele... como a ordem do tempo das ondas, o horizonte que se distanciava aos poucos, o peso e a leveza da água... ali eu me entendia! Agora que não tenho mais o mar, acho que foi correndo que consegui ter um pouco deste refugio em tempos difíceis...
Engraçado que este negócio de correr no asfalto, começou com uma experiência horrorosa... Há dois anos atrás, tive que ir trabalhar no dia do aniversário da cidade (Salto de Pirapora), e tinha que chegar bem cedo, pois fiquei responsável por levar as crianças no ônibus até o local do desfile. Desci na pista e pra subir até o colégio (1 km mais ou menos), fui caminhando neblina adentro pelas ruas, era umas 6 h. da manhã... quando de repente, vi saindo de uma construção um homem com capuz que começou rapidamente vir em minha direção, por instinto, apenas por instinto corri, ele também... só que eu corro muito! Não conseguia olhar pra trás, só sabia que tinha que correr, correr, correr... só parei na frente do colégio, quase desmaiando, gelada, quase morta, não conseguia contar o que tinha acabado de acontecer, mas sabia que tinha vencido a sombra... Deste episódio, ficou a constatação que eu era boa nesse negócio de correr, no caso fugir...rs... Desde então, tenho corrido, não pra fugir, mas pra me encontrar!
Quarta-feira cheguei em casa, procurei o tênis, coloquei um shorts e corri muito, mais do que qualquer dia que já tenha corrido nesta vida...Corri escutando Blackbird e só corri porque eu não podia voar...
Pegue estas asas quebradas e aprenda a voar
A vida toda
Você só estava esperando este momento para decolar.
Pássaro Negro cantando no morrer da noite
Pegue estes olhos fundos e aprenda a enxergar
A vida toda
Você só estava esperando este momento para ser livre.
Pássaro Negro, voe.
Pássaro Negro, voe
Para o clarão da escura noite.
Pássaro Negro, voe.
Pássaro Negro, voe
Para o clarão da escura noite.
Pássaro Negro que cantas no morrer da noite
Pegue estas asas quebradas e aprenda a voar
A vida toda
Você só estava esperando este momento chegar
Você só estava esperando este momento chegar
Você só estava esperando este momento chegar
... Tenho corrido muitos estes dias, com mais veemência há dois dias! Sou praticamente um "Forrest Gump" sem entender a vida, que se coloca a correr por não ter a mínima idéia do que fazer.
Quando eu tinha o mar, e tudo ficava confuso era pra lá que eu ia... correndo! Jogar-me contra o mar, lutar contra suas forças e ser abraçada por suas águas era algo que acalmava, aplacava as fúrias, situava-me no mundo como fazendo parte dele... como a ordem do tempo das ondas, o horizonte que se distanciava aos poucos, o peso e a leveza da água... ali eu me entendia! Agora que não tenho mais o mar, acho que foi correndo que consegui ter um pouco deste refugio em tempos difíceis...
Engraçado que este negócio de correr no asfalto, começou com uma experiência horrorosa... Há dois anos atrás, tive que ir trabalhar no dia do aniversário da cidade (Salto de Pirapora), e tinha que chegar bem cedo, pois fiquei responsável por levar as crianças no ônibus até o local do desfile. Desci na pista e pra subir até o colégio (1 km mais ou menos), fui caminhando neblina adentro pelas ruas, era umas 6 h. da manhã... quando de repente, vi saindo de uma construção um homem com capuz que começou rapidamente vir em minha direção, por instinto, apenas por instinto corri, ele também... só que eu corro muito! Não conseguia olhar pra trás, só sabia que tinha que correr, correr, correr... só parei na frente do colégio, quase desmaiando, gelada, quase morta, não conseguia contar o que tinha acabado de acontecer, mas sabia que tinha vencido a sombra... Deste episódio, ficou a constatação que eu era boa nesse negócio de correr, no caso fugir...rs... Desde então, tenho corrido, não pra fugir, mas pra me encontrar!
Quarta-feira cheguei em casa, procurei o tênis, coloquei um shorts e corri muito, mais do que qualquer dia que já tenha corrido nesta vida...Corri escutando Blackbird e só corri porque eu não podia voar...
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