quarta-feira, novembro 7

SENTINELA



Morte vela sentinela sou do corpo desse meu irmão que já se vai
Revejo nessa hora tudo que ocorreu, memória não morrerá
Vulto negro em meu rumo vem
Mostrar a sua dor plantada nesse chão
Seu rosto brilha em reza, brilha em faca e flor
Histórias vem me contar

Longe, longe, ouço essa voz
Que o tempo não vai levar

Precisa gritar sua força ê irmão, sobreviver
A morte inda não vai chegar, se a gente na hora de unir
Os caminhos num só, não fugir e nem se desviar

Precisa amar sua amiga, ê irmão e relembrar
Que o mundo só vai se curvar
Quando o amor que em seu corpo já nasceu
Liberdade buscar,
Na mulher que você encontrar

Morte vela sentinela sou
Do corpo desse meu irmão que já se foi
Revejo nessa hora tudo que aprendi, memória não morrerá

Longe, longe, ouço essa voz
Que o tempo não vai levar

Nenhum comentário:

Postar um comentário