Foto: NILTON FUKUDA/AE |
"O corpo não é natural porque, em cada cultura e em cada indivíduo, o corpo é constantemente preenchido por sinais e símbolos. Não somente não há nada de natural no corpo, mas também a pele não é o limite: e quando a pele transpões seus limites, ela se liga aos tecidos "orgânicos" da metrópole. Nesse sentido, o corpo não é apenas corporal. O corpo expandido em edifícios, coisas-objetos-mercadorias, imagens, é aquilo que se entende aqui por fetichismo visual"
"[...] um corpo-panorama cheio de símbolos que podem se decodificar somente no interior das diversas culturas, das quais frequentemente nem mesmo a pesquisa antropológica consegue entender o significado profundo, frequentemente complexos e densos valores cosmológicos gravados nas peles dos iniciados."
(Massimo Canevacci).
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