quarta-feira, julho 18

CARTAS A UM JOVEM POETA


Roma,14 de maio de 1904.

" Com todo o seu ser, com todas as suas forças concentradas em seu coração solitário, medroso e palpitante, devem aprender a amar. Mas a aprendizagem é sempre uma longa clausura. Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. Que sentido teria, com efeito, a uniaõ com algo não esclarecido, inacabado, dependente?O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser; é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe."
Rainer M. Rilke.

Acabei de ler este livro... se eu pudesse explicar, você não entenderia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário