terça-feira, setembro 14

SPAGHETTI AL LIMONE POR AMYR KLINK


Na revista Gula nº136 de fevereiro de 2004, há um artigo de Braulio Pasmanik, muito interessante. O texto trata da gastronomia a bordo do Paratti 2, cujo navegante Amyr Klink se prepara para uma complexa travessia pelo norte da Rússia e sul do Ártico  em direção a Ásia.
Esta viagem conta com uma tripulação (diferente da ocorrida com o primeiro Paratti- onde escreveu Mar sem Fim - viagem solitária), e devido a isto, se faz necessário uma gestão compartilhada, onde todos lavam banheiro, limpam o chão e também (pasmem), cozinham! Parece haver uma predileção pelos dias que klink , assumi o fogão...rs... E a reportagem segue explicando as aventuras e pormenores da  preparação da expedição e ao mesmo tempo disponibiliza a receitas que Klink, prepara! Bom, o que eu posso dizer do Spaghetti al limone? Sensazionale !!! Deixo a receita aqui, para que vocês também possam testá-la. Ela é simplérrima e ao mesmo tempo soberba! Ah, creio que um espumante (os nacionais. estão ótimos, no que se refere. custo/benefício) seco seja ideal para harmonizar...E por hoje, fico por aqui...addio, fratellos!!!

Spaghetti al limone

Ingredientes: (3 porções)
2 limões sicilianos
75 g de queijo parmesão ralado
250g spaghetti
Sal a gosto

Preparo:
Rale a casca de 1 limão. Reserve.
Esprema o suco de 2 limões, junte o parmesão, misture numa frigideira grande.
Cozinhe os spaghetti em abundante água fervente com sal.
Escorra a massa quando estiver al dente, passe-a para a frigideira e, em fogo brando, misture-a ao queijo com limão.
Sirva os spaghetti em pratos fundos, polvilhados com a casca ralada dos limões.

Minhas sugestões: spaghetti barilla nº 05 e parmesão faixa-azul, acredite não é afetação, faz toda a diferença...

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
(Amyr Klink)