quinta-feira, março 29

STANKO



BRUEGHEL E BERGMAN




Tenho aulas com a Dra. Carmem Lúcia Soares  na Unicamp, sobre as configurações do corpo como objeto do conhecimento, é INCRÍVEL! Sabe o que é estar em pé 5h. da manhã, levar duas horas pra
chegar em Campinas e sair do ônibus saltitando de alegria?
Tenho tendência a amar alguns lugares de forma muito profunda, mais Unicamp... é arrebatador! E o prédio da Educação, cada vez mais toma meu coração...
Mas enfim, na última aula aconteceu algo muito legal! A professora Carmem, usa muitas imagens para ilustrar os corpos através da história, e em um dos slides surgiu as pinturas de Brueghel, o qual conhecia apenas pelo quadro "Jogos Infantis" meu Deus... que linda é a obra deste flamengo!!!! Mas o que me chamou mais atenção é que enquanto ela passava as imagens, eu não conseguia nem prestar atenção na explicação dela, fui tomada por uma sensação "déjà vu"... "Nossa, eu acho que já vi isso? Onde, onde? Claro : O SÉTIMO SELO!!!!" Acabei de pensar, a Dra. Carmem lá na frente diz: Assistam o filme  "O Sétimo Selo", Bergmam inspirou todo o seu cenário nos quadros de Brughel e de Bosch (que é estupendo também!!!).
Fiquei encantada, vou procurar um livro que contenha as obras e a história de  Brughel, e assim que descobrir posto aqui, pra vocês!Um abraço a todos!

sábado, março 24

(SITTIN' ON) THE DOCK OF THE BAY



Sentado ao sol da manhã
Eu vou ficar sentado até que a tarde acabe
Vendo os navios chegando
Então eu vou vê-los partirem de novo
Sentado no pier do porto
Vendo a maré ir
Sentado no pior do porto
Deixando o tempo passar...
Deixei minha casa na Georgia
Em direção à Baía de São Francisco
Não tinha nada pelo o que viver
Parece que nada vai cruzar o meu caminho

Então vou ficar sentado no pier do porto
Vendo a maré ir
Sentado no pier do porto
Deixando o tempo passar
Parece que nada nunca vai mudar
Tudo ainda está do mesmo jeito
Eu não posso fazer o que dez pessoas querem que eu faça
Então acho que eu vou continuar o mesmo.
Sentado aqui descansando meus ossos
Essa solidão não vai me deixar em paz..
Por 2000 milhas eu vaguei..
Apenas para fazer desse pier minha casa..
Agora vou ficar aqui sentado no pier do porto
Vendo a maré ir
Sentado no pier do porto
Deixando o tempo passar...

domingo, março 18

ESPAGUETE À CARBONARA

Assisti ontem na GNT o "Diário de Olivier" ( lindo...), e fiquei fascinada pelas imagens de Veneza... O episódio na íntegra é muito bom, de uma beleza ímpar! Bom, tentarei a receita (não hoje, pois a cozinha já está "dominada"), de espaguete à carbonara que tanto amo! Um ótimo domingo a todos!



Ingredientes:
300g de pancetta (ou bacon)
1 dente de alho amassado
1 colher (sopa) de azeite
600g de spaghetti
5 ovos
5 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
5 colheres (sopa) de queijo pecorino ralado
Pimenta-do-reino
Sal (a gosto)

Modo de preparo:
Corte a pancetta em pedacinhos bem pequenos. Em uma frigideira, coloque um pouco de azeite e o alho amassado. Junte a pancetta até ficar dourada e soltar a gordura. Quando o alho estiver dourado pode retirá-lo (serve para dar mais sabor). Em um recipiente, bata os ovos inteiros com os queijos ralados e moa a pimenta-do-reino por cima. Misture até que fique homogêneo. Misture o spaghetti cozido al dente à frigideira da pancetta (ainda no fogo) e depois coloque o ovo batido por cima.

Olivier Anquier explica qual é a diferença entre pancetta e bacon: A pancetta (barriga de suíno enrolada) é artesanal e defumada à baixa temperatura. Enquanto o bacon é um pedaço da própria barriga do suíno cozido e defumado através de um procedimento industrial.

ROMANCE DE AMOR



Esta música do violinista e compositor Dilermano Reis, é uma das minhas lembranças musicais mais antigas, tinha uns quatro anos talvez.
Meu pai em dia de domingo, sentava em uma cadeira embaixo do parreiral e ficava ali horas dedilhando as cordas do violão, as vezes parava, conversava, mas ali, abraçado ao violão...  Minha pequena alma transbordava, por não caber tanta alegria contida naquelas manhãs... Entrava em casa correndo, trocava a roupa da igreja pela roupa de brincar e corria para ficar junto a ele, e entre todas as canções esta era a que eu mais gostava! Há imagens que me abstenho de tentar transcrever, jamais, jamais conseguiria, impossível descrever algumas belezas...

terça-feira, março 13

ANTES DO BAILE VERDE

... Há muitos anos atrás, quando minha roupa de dança do ventre de pastilhas verdes ficou pronta e a experimentei, senti-me como Talisa (Antes do Baile Verde- Lygia Fagundes Telles)... sua urgência de ser feliz, seu egoísmo infantil, as pastilhas verdes pelo chão...
Hoje precisava dançar! Dançar até a exaustão do meu corpo, até não dominá-lo mais... até aquietar meu coração!
Lembrei da fantasia, e surpreendi por no guarda roupa ainda ver coisas encaixotadas, intocadas mais de um ano... Libertei minha roupa de baile verde, pois "para encontrar o azul eu uso os pássaros"...
Giovana amou a bagunça, as roupas, as músicas e os "snujs" ela achou que eram "pratinhos de bateria"... rs...
Por que a gente para de dançar?
...Saudades das minhas muitas amigas de dança, em especial Sil e Denise! E também de Munira, a professora de dança mais extraordinária que tive a honra de ter.




sábado, março 10

JOEL PETER WITKIN


...Aquelas coisas minhas, de ver ou escutar algo e ficar meses procurando... Este fotógrafo, possue uma obra no mínimo perturbadora! Começo a tentar compreender o olhar dele para o corpo feminino, e tenho uma leve impressão que será um caminho longo... Lembro de ter pensado comigo ao ver suas fotos; "Puxa, quanto desprendimento destes modelos/atores, para pousar para uma fotografia de forma tão grotesca, quanto despojamento em nome da arte..." Descobri, depois que eram cadáveres...
A vida dele acredite, condiz com a obra ( "... como nos tornamos aquilo que somos".) Bom, heis aqui meu novo mergulho!

UM BONDE CHAMADO DESEJO


Eu havia assistido o filme (1951 de  Elia Kazan e em 1995 de Glenn Jordan) como também assistido no teatro esta obra de Tennessee Williams, mas nunca tinha lido o livro. Acabei hoje de ler... Estupendo!!!

Cena antes de Blanche, ser levada para o manicômio:

Stella - Sente-se e...

[ Blanche vira-se - débil, vacilante. Deixa que Stella e Eunice a levem até uma cadeira.]

Blanche- Posso sentir o cheiro do mar. Vou passar o resto dos meus dias na beira do mar. E, quando eu morrer, vou morrer no mar. Sabem do que vou morrer? [ Ela pega uma uva do cacho] Vou morrer por ter comido uma uva sem lavar, um dia desses, em alto mar. Vou morrer... de mãos dadas com algum médico bem bonito de um navio, bem novinho ele, com um bigode loiro bem discreto e um relógio vistoso de prata. "Pobre senhora", vão dizer, "o quinino não adiantou. Aquela uva não lavada transportou-lhe a alma para os céus". [Ouvem-se os sinos da catedral] E serei enterrada no mar, costurada num saco branco e limpo e jogada do convés...ao meio dia... no calor escaldante do verão... e cairei num oceano tão azul [ os sinos tocam mais uma vez] como os olhos do meu primeiro amor!


quinta-feira, março 1

LÉGÈRETÉ...




"Vou vestir minhas asas
Embalar-me na ciranda do vento
Libertar sentimentos pequenos
Ampliar minha coragem
Embriagar-me de sonhos
(poesia, virtudes, amor)
Ultrapassar o medo
Soltar as amarras...
E voar de alma leve!
 
...obrigada!