sábado, junho 25

PRATELEIRA ERRADA



Giovana, minha filha (3 anos), escolhendo filmes infantis, na locadora pegou Alice no País das Maravilhas e Mary e Max- uma amizade diferente. Abraçou os filminhos, como sempre tive que convencê-la que a moça do caixa devolve, depois de registrar...Fomos pra casa... Achei tão bonitinho os bonequinhos, na capa... Coloquei o dvd, e lendo a sinopse rapidamente, descobri que não era um filme infantil... "Ops, quebrado, Giovana!!! Vamos assistir Alice no País das maravilhas..." Depois, quando ela já dormia, assisti o filme... Lindo, lindo, lindo!!!É de chorar... Uma obra de arte do cinema de animação! O diretor é o australiano Adam Elliot,  não conheço outros filmes dele, mas vou procurar... Sei que o anterior chama-se Harvey Krumpe (animação também!). E ganhou o Crystal Bear (prêmio para a nova geração) no Festival de Berlim. Ah, detalhe, a trilha sonora é estupenda, feita por Dale Cornelius, mesmo compositor da trilha de Cold Mountain.
Fica aqui a sinopse do filme que a Giovana acabou escolhendo pra mim:

Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle (voz de Toni Collette), uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz (voz de Philip Seymour Hoffman), um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e dois continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.


segunda-feira, junho 20

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO


"Ó, maravilha!Que adoráveis criaturas aqui estão! Como é belo o gênero humano! Ó ADMIRÁVEL MUNDO NOVO. Que possui gente assim"

O último livro de William Shakespeare, foi "A Tempestade" (leiam é esplendoroso!!!) e a frase acima Huxley, emprestou de Miranda (persongem) entitulando assim sua obra... Estou na metade, e só semana que vem retomarei, mas é que estou escrevendo um artigo sobre a Crise da Razão Moderna, e achei graça de um tema tão atual, estar detalhado em um livro de 1969...
Bom, hoje quase sem dormir, não passo de uma Ípsilone, sem "SOMA"...rs...
Ah, mais uma vez, agradeço de público, ao meu grande amigo Júnior! Caro, amigo depois de Trabalhadores do Mar e Fausto, Admirável Mundo Novo, já está na lista dos melhores livros que já li! Valeu, devolvo, logo!!!!


domingo, junho 19

PEARLS




Existe uma mulher na Somália
resto de pérolas na estrada
Há uma força mais forte que a natureza
Continua a vontade dela viva
Esta é a forma como ela está morrendo
ela morre pra sobreviver
não sei o que está fazendo da vida
eu gostaria de ter sua coragem

ela clama pelos céus
Existe uma pedra no meu coração
Ela vive uma vida que não escolheu
e machuca como marca de sapatos novos
E machuca como marca de sapatos novos

Há uma mulher na Somália
O sol não lhe dá a sua misericórdia
O mesmo céu que estamos abaixo
seus osso queimam ao longo de tardes sombrias
isto está tirando sua casa
Cada grão cuidadosamente envolvido
Pérolas para sua menininha

AleluiaAleluia

ela clama pelos céus
Existe uma pedra no meu coração
Ela vive em um mundo que ela não escolheu
E machuca como marca de sapatos novos
E machuca como marca de sapatos
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Ayaan Hirsi Ali, é uma mulher que me esforço sempre para lembrar que existe, que não é fruto da minha imaginação, uma personagem de um livro... Quando assisti pela primeira vez uma entrevista com ela, entendi de imediato Sérgio Vieira de Mello... Sérgio, quando chamado em missões para reestruturar governos depois de ditaduras devastadoras, colocava mulheres em posições estratégicas, pois elas não venderiam a paz por nada...
Sérgio:
"Mulheres não amam a guerra...uma única excessão; Ruanda! Nunca tinha visto nada parecido, nunca mais quero ver"... Bom, mas esta é uma outra história...
Está aí, duas pessoas que deveriam ter se encontrado nesta vida...


sábado, junho 18

18 DE JUNHO - ZÉ GOTINHA E SUA TURMINHA



Hoje inicia a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite! Todas as crianças menores de cinco anos (entre zero e 4 anos, 11 meses e 29 dias), deverão tomar as duas gotinhas da vacina Sabin e, assim, ficarem protegidas contra a paralisia infantil. Também tem início a Campanha de Seguimento contra o Sarampo, que visa imunizar todas as crianças entre 1 ano e menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias).
Em Sorocaba, a campanha será realizada da 8h às 17h, em 119 postos fixos e volantes, instalados nas 30 unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, terminais de ônibus, igrejas, hipermercados, estabelecimentos comerciais, farmácias entre outros pontos. Entretanto, se a carteirinha da criança estiver atrasada com as doses, aconselho ir nas unidades de saúde (postinhos), pois assim poderá pedir para colocar a vacinação em ordem.

segunda-feira, junho 13

JANELAS DO MUNDO


Lindíssima a exposição de Fernando Garcia Simon, resultado de uma viagem pela Europa, a exposição Janelas do Mundo é composta por 16 fotos coloridas que revelam estilos arquitetônicos de lugares e culturas através de detalhes de janelas.
E eu que me achava uma maluca, por gostar de janelas... Segundo o fotógrafo, a integração com o ambiente externo ou o isolamento, dançam em movimentos aleatórios que compõem grafismos e ritmos nas fachadas, tingidas em cores quentes por onde transbordam a vida em flores ou em cores pálidas revelando a melancolia do abandono.
“E, numa analogia com a câmera fotográfica, as janelas são como um diafragma que regulam a intensidade da luz”, exemplifica. E conclui: “As janelas do mundo são como nossos olhos que nada mais são que janelas para o mundo”.
A exposição, fica até sexta-feira no SESI- Sorocaba, confiram, vale a pena!

sexta-feira, junho 10

AMAR EM TODOS OS SENTIDOS



Suplemento Ela faz parte da história de Dalva e Edmilson

Ela sempre respondia que, quando estivesse namorando, publicaria em jornal, com foto e tudo. Isso para que assim os amigos parassem de questioná-la quanto à relação que mantinha com o amigo Edmilson Ribeiro. Era só amizade. E não uma amizade qualquer, mas daquelas de cúmplices, de ele ligar para ela contando dos encantos e desencantos do relacionamento com outra pessoa, e a ponto até de ela tê-lo ajudado a escolher a roupa que usaria em seu noivado.
Amigos desde a adolescência, tanto Dalva de Almeida Lopes Ribeiro, 48, quanto Ribeiro cresceram próximos, com amigos em comum e uma sensação que ambos definem como "estranha". Isso porque tinham, um pelo outro, um sentimento fraternal. E foi essa sensação que os tornou cúmplices. E cada vez mais chegados.
Mesmo quando, por opções distintas, acabavam por se distanciar, o sentimento fraternal e de carinho era mantido. "Rolava confiança, de irmão, sempre estávamos juntos", conta Ribeiro, hoje, com 47 anos e professor universitário.
Para contextualizar é importante contar que a época era 1987, há 24 anos. "Fomos ficando próximos. Ou a gente namorava ou a gente namorava".
Mas assumir um namoro poderia acarretar mudanças. Sim, uma das maiores preocupações era o fato de serem sempre tão amigos, de já terem o carinho e a confiança das famílias.
Para Dalva, o temor era de que, caso não desse certo, como ficaria a amizade?. Nessa dúvida entre namorar ou não, e a cada dia ficando mais próximos, foi de Ribeiro a iniciativa do ultimato.
Discretamente, continuaram a rotina que já mantinham de estarem juntos, passear. "Saíamos no sábado, domingo, e íamos passear pela região de moto, tomar sorvete, nesse dia já era namoro, só não era oficializado", entrega ele.
Esse dia, a qual Ribeiro se refere, foi em junho de 1987, provavelmente um dia de semana, ele não tem certeza. O que sabe é que esse dia foi um divisor de águas tanto em sua vida quanto na de Dalva. Isso por culpa ou ajuda do caderno Ela, do jornal Cruzeiro do Sul.
Uma matéria sobre o Dia dos Namorados seria publicada pelo jornal e precisava de uma imagem para contextualizar. E ficou a cargo do fotógrafo Adival B. Pinto, capturar na cidade um casal de namorados.
Entre talvez tantas que trouxe, a imagem escolhida para ilustrar a matéria foi uma feita sorrateiramente, na Praça Frei Baraúna, onde o casal estava para conferir uma exposição de fotografia na chamada "Casa da Cultura".
Entre a paisagem cercada de verde, a cena do casal em provável conversa e de mãos dadas foi aquela que mereceu destaque, e foi publicada no dia 7 de junho, ilustrando a matéria sobre o Dia dos Namorados.
Eles até viram o fotógrafo no local, chegaram até comentar o perigo que seria para quem estivesse ali "pulando o muro", mas nem perceberam que haviam sido flagrados.
No fechamento da edição, um funcionário que era primo de Dalva foi quem deu a notícia, antecipando o que estaria nas bancas no outro dia.
Ele ligou e elogiou a foto, contando que estariam no jornal no outro dia. Sem entender muito o que estava acontecendo e surpresa com a notícia, na mesma hora Dalva ligou para Ribeiro que a orientou: "Então oficializa a notícia na sua casa".
Para Ribeiro, tratava-se apenas de uma formalidade e que tanto os pais quanto os amigos imaginavam o que estava acontecendo ou previam que uma hora ou outra isso aconteceria. Mesmo assim, procuraram adiantar a surpresa, e contaram aos familiares sobre o namoro. Nem pais e nem amigos esboçaram reação contrária ao namoro, que já se anunciava há longa data. "A família gostou, na época nos víamos bastante, havia uma certa torcida. O fato foi bastante comentado, mas foi positivo, teve boa aceitação e em 1990 casamos e hoje temos uma filha linda, de 18 anos", comemora Ribeiro.

Amor sólido
O jornal foi guardado como lembrança, e hoje ajuda a rememorar os ciclos da vida, conhecido também como passar do tempo. "Eu tinha o jornal impresso mas procurei no site do jornal, dentro do Projeto Memória, e fiquei olhando. Então me dei conta que hoje (na terça, dia da entrevista), faz 24 anos que isso ocorreu. Eu fiquei olhando a jaqueta que eu vestia, o tempo... Valeu a pena! Nesses 24 anos trouxemos muito dessa coisa de amizade. Ela me conhece pelo modo que abro a porta, se estou bem ou não, e conseguimos passar essa questão de amizade para nossa filha", relata.
Para ambos, a amizade, pelo menos na história deles, foi e é o grande alicerce. Tanto que, em meio a entrevista, Ribeiro se atenta: "Já poderíamos estar comemorando Bodas de Prata, pois nos conhecemos desde os 15 anos".
Dalva reforça a posição do marido. Quando questionada sobre os atuais relacionamentos, não se prende em comparações: "Cada um tem sua história, mas a nossa sempre foi focada em uma grande amizade".
Para ela, essa afirmação de eternos namorados não tem valia. Pela sua própria história, sentencia que é preciso viver cada fase da vida. E o casamento não é namoro, pelo contrario: "É melhor que namoro".
Sobre a tal modernidade e os relacionamentos, Ribeiro lembra que tem uma filha jovem, que trabalha diariamente com eles e respeita também a geração de "namoridos". Não é contrário ao modo de relacionamento, mas prioriza: "Acho que as coisas têm que acontecer com marcos. Não é o casamento, é o que antecede o casamento: a reforma da casa, a compra dos móveis, o relacionamento com a família, entre tantas outras coisas".
Ribeiro ainda traz para o embate a teoria "líquida" do sociólogo Zygmunt Bauman, sobre modernidade líquida, amor líquido...."Baumam liquidifica tudo, fala que o amor é líquido. Mas tem coisas que você não pode liquidificar, que são sólidas, como essa fotografia (do jornal). Então o amor não é líquido, é aquilo que não dá para não ser sólido. É essa lembrança", teoriza ele, vagando nas lembranças, uma das poucas coisas que o tempo não tira.


Artigo da jornalista Maíra Fernandes, Jornal Cruzeiro do Sul.
http://portal.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=305187



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Quando se tem que ensaiar quadrilha, organizar desfile, treinar o time de basquete, resolver as coisas do grêmio (...cadê vocês???????), responder milhões de vezes perguntas sobre o interclasse de futsal,achar um cristo que solde o aro da cesta de basquete, arrecadar agasalhos para a campanha de inverno, dar conta da apostila, enxugar a quadra,ouvir todas as novidades das crianças, fazer curativo em guri que insiste em jogar descalço, buscar bola que caiu na rua... ufffa, não é a toa que eu tenha esquecido que neste final de semana comemora-se o "Dia dos namorados"... Nos, quinze minutos de intervalo, na sala dos professores, é que ouvindo a conversa caiu a ficha..."Pera aí, este ano não vou ganhar presente...". Bom, meus colegas, todos sarristas, tentaram me convencer que era melhor assim, com este salário de professor, o melhor era economizar mesmo...rs..;. Aldiny (professora de arte), sugeriu que eu "me desse um presente, que sairia no lucro"... Na hora, até que pareceu uma boa idéia, mas foi só o pessoal mudar de assunto e eu fiquei pensando..."ah, não.... é muito triste..." Anos, anos e anos comemorando o dia dos namorados e agora ninguém vai enfrentar uma muvuca pra comprar um presente pra mim, eu não vou fazer uma lista das coisas que poderiam fazer outra pessoa sorrir... Nooooossa... já estava quase implorando que o sinal batesse para eu voltar ao meu caos habitual, que entorpece e me impede de fazer qualquer tipo de conjectura...Mas aíííí´...Olhei o jornal, em cima da mesa, dando sopa, peguei-o ÊÊÊ, primeira página: Meu amigo Edmilsom e sua esposa Dalva e o título da matéria; Amar em todos os sentidos! Ameeeeeeei, a matéria (escrita, pela minha linda Maíra)!!!Bom daquele minuto em diante, eu contei a história deles, muitas, muitas vezes, e sei lá se não acabei inventando coisas, pois cada vez, que eu contava, eu floreava mais e mais...rs...minhas crianças amaram!!!!E a tristeza, não teve nem tempo de chegar...Mas enfim, acabei contando ( e lembrando) de um presente , que não vou mais esquecer, pois é muito bonitinha... Eu tinha um namorado, que me dava lindos presentes, mas vinha nas caixas, sem embrulho, e o Óóó, foi ele me perguntar se eu não preferia ganhar um vale presente assim eu escolheria o que eu quisesse...aiiii, meu Deus, só consegui dizer, que eu queria um presente, que ele escolhesse, sem ter que perguntar para uma vendedora que nunca me viu mais gorda, o que eu deveria ganhar... qualquer coisa, desde que venha com um laço!!!!!!! rs... Bom, ele levou a sério o que eu disse, apareceu com uma sacolinha do carrefour, bem pesada, com um laço imenso vermelho... achei meio exótico, mas tudo bem... abri e era um monte de jabuticaba...rs....O melhor foi ele falando "Olha Bia, espero que você goste, estou todo dolorido, eu fiquei a tarde toda em cima de uma jabuticabeira, e não foi nem tão difícil quanto fazer esse laço..."rs... Amei, o presente!
Desejo a todos, que amam e são amados, um feliz dia dos namorados, de todo o meu coração, quanto a mim, seguirei só pela estrada de tijolos amarelos, com la joie de vivre...

quarta-feira, junho 8

LAMPARINA DE HISTÓRIAS


Com imenso carinho repasso o convite dos meus amigos, Almir Mota e Julia Barros, amigos que me deixaram muita, muita saudade...Um dia, levo pasteis de Santa Clara, aí, pra gente comer juntos, olhando o mar do Ceará!E falando nisso, fico aqui a pensar, que nunca perguntei; que cor é o mar de Fortaleza?

Caros amigos, é grande a satisfação de convidá-los a se fazerem presentes na edição de encerramento do Projeto Lamparina de Histórias.
Data: 16 de junho
Horário: 18h
Local: Anfiteatro do Centro Cultural Dragão do Mar (Ceará)
Entrada: Gratuíta
Consta na programação abertura com a banda Dona Zefinha, encerramento com a banda Cabaçal do Irmãos Aniceto e os contadores de histórias identificados nas oito cidades cearenses por onde passou o projeto: Aquiraz, Assaré, Fortaleza, Canindé, Caucaia, Itarema, São Gonçalo do Amarante e Saboeiro.
Será uma grande festa para homenagear estes narradores e a velha arte de contar histórias.
Esse projeto tem o apoio do Ministério da Cultura, patrocínio principal: Endesa Fortaleza; e VII E dital Prêmio de Incentivo às Artes/SECULT-CE; Apoio cultural: Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Esperamos por vocês!
Júlia Barros, coordenadora do projeto.
Contato:(85) 32523343/ 88942141

www.casadaprosa.com